segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O PONTO E A LINHA


O PONTO


Se de noite, olhares para o céu sem nuvens, podes observar que o grande espaço da abóbada celeste parece salpicada de pontos luminosos: uns pequenos, outros grandes, uns dispersos, outros agrupados - são os astros, que se encontram a milhares de quilómetros de distância da Terra.


Também podes encontrar o ponto na areia da praia, nas sardas do rosto de uma pessoa, ...

Em EVT o ponto actua como forma e desenvolve-se numa superfície limitada a que damos o nome de Campo Visual.
O ponto é um elemento visual que também serve para definir as formas das coisas. Sequências de pontos definem linhas que, repetidas em mancha, definem formas. Através do ponto, é possível exprimir pelo desenho as formas que quisermos.

O PONTO NA ARTE:


Kandinsky


Seurat


A LINHA

Se fizeres um ponto com o bico do lápis sobre um papel e o deslocares obténs uma linha. Ao observares o meio envolvente poderás descobrir linhas quer na natureza, quer em realizações humanas:

- os nossos cabelos parecem linhas;
- um avião a jacto que cruza o céu, deixa um rasto de fumo que parece uma linha;
- os carris de ferro por onde os comboios se deslocam são linhas;
- na praia ao olhares para o mar vês a linha do horizonte.

A linha como forma visual está muito presente na nossa paisagem, como por exemplo a linha de contorno das pétalas de uma flor.
A linha é por isso um elemento gráfica de desenho muito importante. Com a linha definimos as formas das coisas, exprimimos ideias e sensações.
A linha pode ser curva, ondulada, concentrada ou dispersa, quebrada, em movimentos lentos ou rápidos.



A LINHA NA ARTE:


Van Gogh


Vieira da Silva


PESQUISA EM: http://www.ensinarevt.com/conteudos/ponto-linha/index.html

TÉCNICAS DE PINTURA

MATERIAIS, INSTRUMENTOS,
TÉCNICAS E SUPORTES


Para desenhar utiliza-se um grande número de materiais, que aplicadas através de diversos instrumentos, de acordo com a sua técnica de utilização. À superfície que acolhe a imagem por ti criada dá-se o nome de suporte.


LÁPIS DE COR

Os lápis de cor resultam da mistura de pigmentos com um aglutinante (substâncias que contêm ligadas as partículas do pigmento) e um lubrificante, como a cera (que os torna mais macios no contacto com o suporte). Apresentam-se em lápis de madeira.
A mesma cor pode aparecer mais clara ou mais escura, consoante se sobrepuserem menos ou mais traços.
Por sobreposição de cores, podem obter-se outras cores e tonalidades.

Esfumar com lápis de cor
Devemos afiar o lápis guardando o pó que dele se desprende. Depois com o dedo devo levar esse pó até junto da superfície e faço o efeito de esfumar.

MARCADORES

O marcador é um material de desenho e pintura também conhecida por borrona ou caneta de feltro. Este nome vem da sua própria constituição. Na verdade, é formada por um reservatório cilíndrico, embebido em tinta, que termina numa ponta de feltro.
A técnica a aplicar é semelhante à do lápis de cor – devemos ir riscando, progressivamente, a superfície a colorir.
A sua utilização é bastante fácil, apesar de ser um material com certas limitações, uma vez que não permite a mistura de cores, nem se ajusta à pintura de grandes superfícies.
Com eles conseguimos, no entanto, cores bastante fortes e de grande luminosidade, assim como contornos precisos e rigorosos. Com a técnica do ponteado também podemos obter efeitos bastante interessantes.

LÁPIS DE CERA

O lápis de cera é um material gorduroso utilizado para colorir superfícies grandes, porque ao contrario do lápis de cor e devido à sua forma, não possibilita um trabalho com pormenor.
Quando pintamos directamente com lápis de cera, é conveniente iniciarmos a pintura pelas cores mais claras, para depois aplicar as mais escuras. Procedendo o assim o resultado final do trabalho tem mais qualidade.


Esfumar com cera
Os lápis de cera são utilizados para colorir, mas os dedos é que vão produzir o efeito de esfumar.

Raspagem
Aplicam-se duas ou mais camadas de ceras com cores diferentes uma sobre as outras. Com um canivete raspamos as camadas que estão à superfície, o que fará aparecer a cor que está em baixo.



GUACHE

Os guaches são tintas em pasta que se diluem em água. No entanto, as suas cores são opacas e com menos brilho.
O guache apresenta-se em tubos, numa grande variedade de cores. As diferentes cores podem ser misturadas entre si utilizando godés, nome que se dá aos pequenos recipientes adequados ao efeito (estes, podem ser improvisados, por exemplo, com tampas pequenas). Esta tinta constitui a solução ideal em pinturas onde as superfícies devam apresentar-se lisas e bem demarcadas.
Os papéis utilizados como suporte da pintura devem ser grossos e encorpados, para absorverem a água.
Para começar a pintar deves pintar o contorno da forma, com um pincel fino. Para preencher a superfície restante, utiliza o pincel mais grosso.
Depois de secas as superfícies, podes sobrepor nova cores, criando padrões e texturas variadas.

TEXTURA



O que é a Textura?



A textura é o aspecto de uma superfície ou seja, a pele de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou olhamos para um objecto ou superfície "sentimos" se a superfície é lisa, rugosa, macia, áspera ou ondulada. A Textura é por isso uma sensação visual ou táctil.

Quanto ao aspecto Visual podemos agrupar as texturas em:

Texturas Naturais:
São aquelas que resultam da intervenção natural humana no meio ambiente ou que caracterizam o aspecto exterior das formas e coisas existentes na Natureza (cascas de troncos de árvores, madeira, folhas, rochas, peles e outros revestimentos de animais).




Texturas Artificiais:
São aquelas que resultam da intervenção humana através da utilização de materiais e instrumentos devidamente manipulados. O Homem desde sempre tenta criar nas superfícies/objectos, texturas idênticas às criadas na Natureza, logo elas são o reflexo do modo como expressamos o nosso entendimento do mundo que nos rodeia. Dependem da manipulação das matérias e das técnicas utilizadas e do modo como utilizamos as linguagens plásticas.Por meio de elementos lineares, pontuais, de manchas, incisões, etc, podemos criar texturas com características ornamentais ou funcionais.




http://ensinarevt.com/conteudos/textura/index.html

FORMA/FUNÇÃO



A
Observando a natureza, o Homem utiliza e recria as formas adaptando-as à sua função.
Hoje em dia há, cada vez mais, a preocupação de relacionar a forma de um objecto à sua função. Olha à tua volta e vais reparar que quase todos os objectos que te rodeiam têm uma função. Um lápis, por exemplo, se tivesse a forma de um prato, não seria prático ou funcional. O mesmo aconteceria se uma raquete de ténis fosse feita em esponja.

A fábula da Raposa e da Cegonha
Um dia a raposa foi visitar a cegonha e convidou-a para jantar.Na noite seguinte, a cegonha chegou a casa da raposa.
- Que bem que cheira! – disse a cegonha ao ver a raposa a fazer o jantar.
- Vem, anda comer – disse a raposa, olhando o comprido bico da cegonha e rindo-se para si mesma.A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa, serviu-a em dois pratos rasos e começou a lamber a sua. Mas a cegonha não conseguiu comer: o bico era demasiado comprido e estreito e o prato demasiado plano. Era, porém, demasiado educada para se queixar e voltou para casa cheiinha de fome.Claro que a raposa achou montes de piada à situação!A cegonha pensou, voltou a pensar e achou que a raposa merecia uma lição. E convidou-a também para jantar. Fez uma apetitosa e bem cheirosa sopa, tal como a raposa tinha feito. Porém, desta vez serviu-a em jarros muito altos e estreitos, totalmente apropriados para enfiar o seu bico.
- Anda, vem comer amiga Raposa, a sopa está simplesmente deliciosa. - espicaçou a cegonha, fazendo o ar mais cândido deste mundo.E foi a vez de a raposa não conseguir comer nada: os jarros eram demasiado altos e muito estreitos. - Muito obrigado, amiga Cegonha, mas não tenho fome nenhuma. - respondeu a raposa com um ar muito pesaroso. E voltou para casa de mau humor, porque a cegonha lhe tinha retribuído a partida.AFábula de La Fontaine (texto adaptado)



FORMA
No mundo, podemos observar, um grande número de formas diferentes. Saber observar é saber sentir, é ser sensível a tudo quilo que nos rodeia.


Tudo o que é visível tem uma forma, ocupa espaço, tem um tamanho, cor e textura


Formas naturais - no contacto directo com a Natureza, podes observar um enorme número de formas naturais, que existem na superfície da terra ou nos oceanos.

Formas artificias - o ser humano sente a necessidade de criar... Os edifícios, o mobiliário, as esculturas, os veículos, os brinquedos, entre outros fazem parte do nosso dia-a-dia, constituem o universo de formas artificias, ou seja criadas pelo homem.



Formas Bidimensionais e tridimensionais - as formas bidimensionais apresentam apenas duas dimensões: comprimento e a largura.
As formas tridimensionais além do comprimento e da largura têm também profundidade (altura), que define uma terceira dimensão no espaço. A profundidade é, portanto, a terceira dimensão.


As formas são simples ou mais complicadas conforme a sua função.
A forma mais simples que conheces é o ponto do i
Não deve ter largura
Não deve ter comprimento
Não deve ter altura

Mas existe. É, portanto, uma forma, o ponto.
Olha à tua volta, procurando descobrir formas naturais e artificias, e verás que elas estão adaptadas a função a que se destinam.

Importância da luz na forma - A luz é fundamental para visualizarmos as formas. Sem luz não vemos as formas, nem a sua posição, o espaço que ocupam, os contornos, as cores




Valor estético da forma
É na relação entre a forma e a função que a qualidade estética do objecto de design, ou seja, a sua beleza, se revela. quando um designer projecta um objecto, existe um conjunto de aspectos que ultrapassam as questões de funcionalidade.
Formas, texturas, cores, luz, movimento e materiais são tidos em conta nesta preocupação estética. a concepção deve resultar num todo coerente e funcional. Os designer dão vida às suas ideias e aos seus sentimentos, reflectindo assim o seu entendimento do mundo e da sua época.

O design
Actualmente, o design é uma área cada vez mais explorada e divulgada entre nós. Nesta área, existe uma grande variedade de actividades, que podem ir desde o design gráfico ou design de equipamentos ou industrial, passando pela moda. Estas actividade passam sempre pelo desenvolvimento de um projecto, no qual se usa uma linguagem técnica e se consideram os métodos de produção que asseguram a qualidade global do projecto.




LUZ - COR


PERCEPÇÃO DA COR

Sem luz não existe cor!
A luz solar é composta por um conjunto de radiações, que é possível decompor utilizando um prisma de cristal (ou prisma óptico). Este decompõe a luz branca nas sete cores que a constituem: magenta, alaranjado, amarelo, verde, azul ciano, anil e violeta. Foi cientista Isaac Newton quem descobriu este fenómeno.


O arco-íris não é mais do que a luz solar decomposta nestas cores, sendo esta decomposição feita por gotículas de água, que funcionam como prismas

Na natureza existem diferentes cores porque as radiações de luz de diferentes comprimentos de onda são absorvidas e/ou reflectidas de acordo com as características dos objectos.
Percepcionamos determinada cor num objecto porque este absorve todos os comprimentos de onda, excepto o dessa cor (são excepção o branco, que reflecte todos os comprimentos de onda, e o negro que os absorve na totalidades).


A COR OMO VALOR EXPRESSIVO

A cor é um elemento importante na linguagem visual: influencia o nosso comportamento, transmite mensagens.
No dia-a-dia, a cor está sempre presente e muitas vezes associado a significados simbólicos
Podes encontra-la, por exemplo:

Num sinal, numa bandeira, num spot publicitário, num estado de espírito…



A imensidão de cores presentes na Natureza é de grande beleza. Poderás encontrá-la nos alimentos, na paisagem, nas flores e nos animais que, muitas vezes, a utilizam para comunicarem entre si, nomeadamente como disfarce defesa ou sedução.


LUZ E A COR SÃO INSEPARÁVEIS

A cor de um objecto é aquela que corresponde à cor reflectida, quando a chamada luz branca incide nesse mesmo objecto.
Há três cores primárias: o azul ciano, o magenta e o amarelo. Chamam-se cores primárias porque são cores puras, ou seja, cores que não se conseguem com a mistura de outras cores.


Também há três cores secundárias: a cor de laranja, o verde e o violeta. Chamam-se cores secundárias porque se conseguem obter a partir da mistura de duas cores primárias.


CORES INTERMÉDIAS

As cores intermédias ou terciárias obtêm-se misturando cada cor secundária com uma primária.

CORES COMPLEMENTARES
São cores que se encontram diametralmente opostas no circulo cromático.
Assim, a cor complementar do magenta é o verde, do amarelo é o violeta,
e do azul é o laranja.


Podemos agrupar as cores em:

FRIAS
São aquelas que nos transmitem a sensação de frio.

O Azul, o Verde e o Violeta (ou roxo);
As cores da água.


QUENTES
São aquelas que nos transmitem a sensação de calor
O amarelo, o laranja e o encarnado;
As cores do fogo.

Podemos ainda obter tonalidades

De uma mesma cor;
claras, adicionando-lhe branco;

escuras, adicionando-lhe preto.

CORES NEUTRAS

Chamam-se assim, porque o branco é a presença de todas as cores e o preto é a ausência de todas elas.
Brincando com as cores, podes obter:
- Contraste

LETRA

PRIMEIROS SINAIS



As primeiras formas de escrita consistem em conjuntos de figuras de pessoas, animais e objectos de uso diário. Estas figuras são dominadas “pictogramas” e as mais antigas que se conhecem datam de cerca de 3000 a. c.. Para ler este tipo de escrita não é imprescindível falar a mesma língua da pessoa que fez os pictogramas. Basta reconhecer os símbolos mas também é fácil interpretar erradamente uma mensagem ou um relato.


A LETRA

A letra é um elemento fundamental na comunicação. Ela poderá surgir como elemento isolado ou de reforço de uma determinada imagem visual, devendo ser cuidadosamente explorada.

Existem vários tipos de letra que podem ser encontrados diariamente. Podes identificá-los, por exemplo, nos jornais, revistas ou em cartazes.
Na letra, um dos factores importantes é o de conseguir um aspecto atraente, criativo e de fácil leitura.
As letras podem ser desenhadas de variadíssimas maneiras. Aos diferentes estilos dá-se a designação de tipo de letra ou fonte.

Dentro de um determinado tipo de letra pode haver uma grande variedade de letras: podem ser grandes ou pequenas – corpo da letra; mais estreitas – condensadas; ou mais alongadas – expandidas.

Podem ainda ser finas, médias ou cheias.

O corpo da letra deve estar de acordo com a mensagem a transmitir.
O desenho de letras que irás realizar deve ser feito com grande liberdade de expressa, sem no entanto deixares de ter em conta alguns princípios:

- a sua leitura deve ser fácil e rápida;
- a sua proporção;
- a sua forma estética;
- a adaptação ao fim a que se destina;
- a sua cor.

Quando pretendemos desenhar letras é necessário, antes de mais determinar a altura e largura das letras.

Para construíres as tuas letras podes utilizar o método da quadrícula. Através da quadrícula podes medir os espaços que elas ocupam, o que facilita a sua construção.

http://www.graffiticreator.net/



AUTO - RETRATO

http://www.prof2000.pt/users/crigaspar/
http://flashface.ctapt.de/

MASCARAS



Uma máscara é um acessório utilizado para cobrir o rosto, utilizado para diversos propósitos: lúdicos (como nos bailes de máscaras e no carnaval), religiosos, artísticos ou de natureza prática (máscaras de protecção). A palavra tem, provavelmente, origem no latim mascus ou masca = “fantasma”, ou no árabe maskharah = “palhaço”, “homem disfarçado”. As máscaras podem ser compradas, mas quem quer uma e tem poucas condições financeiras mais vale fazer uma. In «Wikipedia»


A FESTA DO CARNAVAL

O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares e cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias tem origem no século XIX sendo a cidade de Paris o principal modelo da festa carnavalesca que depois foi seguida um pouco por todo o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro inspiraram-se no Carnaval francês para implantar as suas festas carnavalescas sendo o Carnaval do Rio de Janeiro considerado o mais importante do mundo.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de Carnaval tinham baile de máscaras, com ricas e belas fantasias e carros alegóricos. A este tipo de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e festejos e aos poucos o Carnaval foi tomando o seu formato actual.
Em Portugal, existe uma grande tradição carnavalesca, nomeadamente os Carnavais da
Ilha da Madeira Ovar, Podence, Loulé, Sesimbra, Rio Maior, Torres Vedras e Sines, destacando-se o de Torres Vedras, Carnaval de Torres, por possuir o Carnaval mais antigo.
Em geral, o Carnaval tem a duração de três dias e ocorre sempre 47 dias antes da Páscoa.
Texto adaptado da «wikipedia»



CARNAVAL EM VENEZA

O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na Antiguidade e recuperadas pelo Cristianismo, que começava no
dia de Reis (Epifania) e acabava na Quarta-feira de cinzas, às vésperas da Quaresma. Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. As cidades de Paris e Veneza foram os grandes modelos exportadores da festa carnavalesca para o mundo.









GEOMETRIA

GEOMETRIA

Formas simples e perfeitas
que em GEOMETRIA se aproveita
só na ideia são vividas.
Não são coisas reais
mas figuras ideais
com que as coisas são parecidas.

GEOMETRIA é uma ciência
quer amor e paciência
passa de avós para netos.
Suas principais funções:
estudar forma e dimensões
de todos os objectos.

E para haver harmonia
é preciso a GEOMETRIA,
usá-la a todo o momento.
E para ser estudada
é preciso utilizar
olhos, mãos e pensamento.

António J. Moreira


A ORIGEM DA GEOMETRIA
A palavra geometria é composta de duas palavras gregas: geos (terra) e metron (medida). Esta denominação deve a sua origem à necessidade que, desde os tempos remotos, o Homem teve de medir terrenos. Ano após ano o Nilo transbordava do seu leito natural, espalhando um rico limo sobre os campos ribeirinhos, o que constituía uma benção, a base de existência do país dos Faraós, que na época se circunscrevia a uma estreita faixa de terra às margens do rio. A inundação fazia desaparecer os marcos de delimitação entre os campos. Para demarcarem novamente os limites existiam os "puxadores de corda", os "harpedonaptas" que baseavam a sua arte essencialmente no conhecimento de que o triângulo de lados 3, 4, 5 é retângulo.As construções das pirâmides e templos pelas civilizações egípcia e Babilônica são o testemunho mais antigo de um conhecimento sistemático da Geometria.Contudo, muitas outras civilizações antigas possuíam conhecimentos de natureza geométrica, desde a Babilônia à China, passando pela civilização Hindu. Os Babilônicos tinham conhecimentos matemáticos que provinham da agrimensura e comércio e a civilização Hindu conhecia o teorema sobre o quadrado da hipotenusa de um triângulo rectângulo. A Geometria como ciência dedutiva apenas tem início na Grécia Antiga, cerca de sete séculos antes de Cristo, graças aos esforços de muitos notáveis predecessores de Euclides, como Tales de Mileto (640 - 546 a.C.), Pitágoras (580 - 500 a.C.) e Eudoxio (408 - 355 a.C.). Platão interessou-se muito pela Geometria e ao longo do seu ensino evidenciou a necessidade de demonstrações rigorosas, o que facilitou o trabalho de Euclides. Euclides (323 - 285 a.C.) deu um grande contributo para a Geometria escrevendo o livro "Elementos" que é constituído por 13 volumes. Este livro estabeleceu um méto- do de demonstração rigorosa só muito recentemente superado.

ORIGEM DO DESENHO GEOMÉTRICO





“É possível inclusive que, a partir desta evolução nas relações do homem e da fauna, nascera, há 60.000 anos, uma arte tão directa, tão inspirada, tão pujante, que conservou sua imortal juventude.“Não foi nada explosivo. A mão tentou desenhar os traços, movida por um pensamento nascente que logrou progressivamente sua regulação, que acumulou experiência e que fecundou a imaginação. E é impossível não evocar tão grande é a continuidade de nossa espécie desde suas origens selvagens nesses traços gravados no osso, nesses traços curvos e titubeantes, os riscos que traçavam, não há muito, os meninos, como elementos precursores da escrita.” Pierre-Paul Grassé, in La vie des animaux, referindo-se à evolução do homem e ao surgimento da arte de desenhar (pintura pré-histórica encontrada na gruta de Lascaux, França).Como linguagem de comunicação e expressão, a arte do desenho antecede em muito a da escrita. O que é a escrita se não a combinação de pequenos símbolos desenhados? Através de gravuras traçadas nas paredes das cavernas, o homem pré-histórico registrou fatos relacionados com o seu quotidiano, deixando indicadores importantes para os pesquisadores modernos estudarem os ancestrais de nossa espécie. Enfim, a arte do desenho é algo inerente ao homem. Não se sabe quando, ou onde, alguém formulou pela primeira vez, em forma de desenho, um problema que pretendia resolver - talvez tivesse sido um “projeto” de moradia ou templo, ou algo semelhante. Mas esse passo representou um avanço fundamental na capacidade de raciocínio abstrato, pois esse desenho representava algo que ainda não existia, que ainda viria a se concretizar. Essa ferramenta, gradativamente aprimorada, foi muito importante para o desenvolvimento de civilizações, como a dos babilônicos e a dos egípcios, as quais, como sabemos, realizaram verdadeiras façanhas arquitetônicas. Porém, uma outra civilização, que não hesitava em absorver elementos de outras culturas, aprendeu depressa como passar à frente de seus predecessores; em tudo que tocavam, davam mais vida. Eram os gregos. Em todas as áreas do pensamento humano em que se propuseram a trabalhar realizaram feitos que marcaram definitivamente a história da humanidade.Foram os gregos que deram um molde dedutivo à Matemática. A obra Elementos, de Euclides (?300 a.C.), é um marco de valor inestimável, na qual a Geometria é desenvolvida de modo bastante elaborado. É na Geometria grega que nasce o Desenho Geométrico que aqui vamos estudar. Na realidade, não havia entre os gregos um diferenciação entre Desenho Geométrico e Geometria. O primeiro aparecia simplesmente na forma de problemas de construções geométricas, após a exposição de um item teórico dos textos de Geometria. Essa conduta euclidiana é seguida até hoje em países como a França, Suí- ça, Espanha, etc., mas, infelizmente, os problemas de construção foram há muitos banidos dos nossos livros de Geometria. Assim, pode-se dizer que o Desenho Geométrico é um capítulo da Geometria que, com o auxílio de dois instrumentos, a régua e o compasso, se propõe a resolver graficamente problemas de natureza teórica e prática.

Quantas figuras geometricas se vê nesta imagem?






Solução:Aqui deixo a primeira parte da solução do exercicio de descobrir as figuras geométricas. Vamos aos triângulos. Com cores é mais fácil ver. São 35 triângulos ao todo. Mas ainda falta descobrir pentagonos, quadriláteros irregulares, trapésios e losangos. Quantos serão? :) espero pela tua resposta. Aqui deixo a primeira parte da solução do exercicio de descobrir as figuras geométricas. Vamos aos triângulos. Com cores é mais fácil ver. São 35 triângulos ao todo. Mas ainda falta descobrir pentagonos, quadriláteros irregulares, trapésios e losangos. Quantos serão? :)


















http://ensinarevt.com/conteudos/geometria/const_geometric/index.html
http://www.nonio.uminho.pt/webquests/webquest/soporte_tabbed_w.php?id_actividad=6062&id_pagina=1

Ângulos:http://www.mat.uel.br/geometrica/php/dg/dg_2t.php

Triângulos:http://www.mat.uel.br/geometrica/php/dg/dg_10t.php

Circunferência:http://www.mat.uel.br/geometrica/php/dg/dg_5t.php
http://www.geometricas.net/
http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm2002/icm206/triangulos.htm#definicoes
http://www.cf-terras-feira.org/phpwebquest/webquest/soporte_mondrian_w.php?id_actividad=528&id_pagina=1
http://games.ztor.com/tang/

MÓDULO - PADRÃO

O que é o Módulo?
É a unidade que, repetida segundo determinada ordem, origina o Padrão.

Assim, o Módulo é um elemento, natural ou artificial, que pode ser repetido de várias maneiras criando um ou vários Padrões.


O que é o Padrão?
É o resultado da organização formal, segundo uma certa sequência.

Cinco formas básicas de obter um padrão:


Translação -Padrão organizado segundo a repetição do módulo paralelamente a si próprio.
Alternância- Padrão organizado alternando módulos ou a cor do mesmo módulo.
Rotação -Padrão organizado repetindo o(s) módulo(s) através de um movimento giratório em torno de um eixo.
Simetria -Padrão organizado repetindo as mesmas formas de um lado e do outro de um eixo imaginário.

CARTAZ

Como fazer um cartaz?

Dicas para um bom trabalho...

O cartaz é um meio de comunicação mista: palavras e imagens que em conjunto pretendem comunicar uma mensagem.

Que preciso?
Primeiro, precisas de definir muito bem o que queres fazer. Para isso há três aspectos em que deves pensar:

1. O tema: deve-se escolher um só assunto por cada cartaz .

2. O slogan: a mensagem do cartaz deve ser curta e sugestiva. Inventa uma frase que tenha entre 5 e 7 palavras, no máximo.

3. A imagem: é o mais importante na transmissão da mensagem. Deve ser sugestiva e de cores contrastantes.

Regras a seguir:


1º Dividir o espaço útil do papel em três zonas. A colocação dos elementos (slogan, imagem e texto) deve ser feita de modo a proporcionar um equilíbrio com mais movimento (dinâmico) ou com menos movimento (estático) conforme o teu objectivo.


2º O tamanho das letras deve diminuir, consoante é título, texto ou legenda.

3º O texto deve ter frases curtas e letras bem legíveis .

4º As imagens devem ter legendas.

5º Os espaços vazios são importantes. São eles que vão fazer sobressair a ilustração e a mensagem do cartaz.

6º O espaço ocupado pelo texto deve ser menor do que o espaço ocupado pela imagem.

7º O texto pode ser feito à mão, com letras recortadas de jornais e revistas, com letras autocolantes, com moldes de letras, etc. Deves escolher letras simples e fáceis de ler.

8º Podes destacar palavras ou frases, recorrendo a diferentes estilos, tamanhos ou cores. A sua cor deverá contrastar com a cor do fundo para que as palavras sejam bem legíveis.


Outras dicas para fazer cartazes
O cartaz serve para motivar ou divulgar, para isso ele deve ser bem apresentado.

Atraente: as pessoas passam apressadas e só um cartaz interessante pode chamar-lhes a atenção.

Simples: para ser entendido rapidamente. A mensagem deve ser clara, breve, precisa. Tratar de um só assunto, eliminando o que não for essencial.

Ilustração: a ilustração deve ser auto-explicativa. Use apenas símbolos que se identifiquem facilmente com a mensagem.

Texto: poucas palavras, mas bem significativas e adequadas ao público alvo. A letra deve ser bem legível.

Cor: o cartaz deve apresentar cores vivas e contrastantes, exactamente para chamar a atenção do público.

Distribuição dos elementos: texto e gravura devem ser distribuídos de forma agradável.


http://www.nonio.uminho.pt/webquests/webquest/soporte_izquierda_w.php?id_actividad=4620&id_pagina=1

CONCURSOS

MÁSCARAS DE CARNAVAL

VENCEDORES

1ºLugar

Luís Braga nº19 5ºF


2ºLugar


Sergio Rosas nº26 6ºD

3ºLugar



Nuna Dionísio nº22 6ºD

EXPOSIÇÃO DAS

MÁSCARAS DE CARNAVAL


(CONCURSO)





CONCURSO - RÓTULO PARA O SABONETE CONFIANÇA

OS MELHORES TRABALHOS :

6ºD

Nuna nº22



6ºD

Catarina




6ºG
Ângela Coelho nº2


TRABALHOS SELECCIONADOS:


6ºC

Selma Freitas nº23


6ºF
Ana Alves nº3

6ºF

Bruna Azevedo nº6


6ºF
Ana Gomes nº1

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CONCURSO
DE MÁSCARAS

2009

embalagens plásticas
esferovite, pasta de papel,
jornais, fios, latas,
entre outros materiais


As máscaras devem ser elaboradas, maioritariamente, com materiais recicláveis.


A entrega das peças, (Máscaras) deverão ser entregues até às 18h30 do dia 13 de Fevereiro de 2009 a uma professora de E.V.T.

A publicação dos resultados estará disponível na sala de estudo e no Blogue
http://www.evtreal.blogspot.com/ a partir do dia 20 de Fevereiro de 2009.



REGULAMENTO


Tipo de actividade:
Concurso de Máscaras.

Natureza:
O concurso consiste em conceber e criar máscaras a partir de materiais reutilizados ou reaproveitados.
A temática das máscaras a construir pelos concorrentes é livre.

Objectivos:
Tendo em vista a preservação dos recursos naturais e ao desenvolvimento de uma sensibilidade ambiental, este concurso preza valores, tais como, minimização de custos ecológicos, redução de consumos energéticos de produção, reforço da expressividade e criatividade dos jovens.

Âmbito dos concorrentes:
O concurso destina-se a todos os alunos da escola ( 2º e 3º Ciclo)

Modalidades de participação:

Os concorrentes poderão participar individualmente ou em grupo .
Os grupos devem ser compostos no máximo por três elementos.

Requisitos das peças (Máscaras):
As máscaras devem ser elaboradas com materiais provenientes de resíduos do consumo, ditos desperdícios (ex. embalagens plásticas, esferovite, pasta de papel, madeiras, cartão, tecidos, entre outros). As máscaras podem ser meramente decorativas ou funcionais (para disfarce). Para unir os diferentes materiais na confecção da Máscara, poderão utilizar colas e agrafos. Também poderão utilizar tintas ou vernizes nos acabamentos.
As peças a concurso deverão ser acompanhadas de uma ficha técnica onde deverão constar os seguintes dados: tema, materiais reutilizados, materiais de união e de acabamento, função decorativa ou/e disfarce, identificação do/s autor/es e a idade/s.

Critérios de Avaliação:
O Grupo de E.V.T nomeará um júri do concurso composto no mínimo por três jurados ( um professor de E.V.T, um professor de E.V. e um professor de E.T.).

Serão considerados dois escalões:
- dos 10 aos 12 anos
- dos 13 aos 16 anos

A avaliação tem como critérios, os seguintes:
Valor Ambiental Evidência dos materiais reutilizados;
Valor Estético Funcionalidade;
Harmonia – equilíbrio da forma e da cor;
Valor Expressivo Originalidade;
Adequação ao tema;
Qualidade técnica.


Prémios:
A todos os participantes reserva-se o direito a receber um certificado de participação.
Aos três primeiros lugares reserva-se o direito à atribuição de um prémio de participação.

Prazos:

A entrega das peças, (Máscaras) deverão ser entregues até às 18h30 do dia 13 de Fevereiro de 2009, a uma professora de E.V.T.



A publicação dos resultados estará disponível na sala de estudo e no Blogue WWW.evtreal.blogspot.com a partir do dia 20 de Fevereiro de 2009.
Exposição pública:
Todas as máscaras que reunirem qualidades serão expostas no dia 17 de Fevereiro de 2009, local a designar.

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Concurso
“Postal de Natal Alusivo aos Transportes Urbanos de Braga”/2008

TUB


VENCEDORA
Rafaela Carvalho 5ºF Nº25

3º Lugar

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CONCURSO

Criação de um rótulo para sabonete “Confiança”.




A fábrica “Confiança” em parceria com a “Imago” organizaram o concurso para a criação de um novo rótulo de sabonete, para as Escolas E.B. 2 de Braga.
Pretende-se promover a criatividade dos alunos e homenagear uma fábrica centenária e emblemática da cidade.
O rótulo vencedor será utilizado num novo sabonete da “Confiança”. Os 20 melhores trabalhos ficarão em exposição nas instalações da “Imago”.

Os trabalhos deverão ser em formato A4 e pintados com a técnica que mais gostares. Pede ajuda aos teus pais, irmãos, tios, primos, avós….



Boa Sorte!!!!!!


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